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O Sabor da Despedida

  • Tartaruga Desajeitada
  • 4 de out. de 2017
  • 1 min de leitura

A próxima atividade aproxima-se e a imagem de já não ter os atuais noviços a caminheiros não me sai da cabeça.

Só consigo pensar em como será sem eles... Será que conseguimos? Claro que conseguimos, mas não será a mesma coisa!

Em dez anos de escutismo, o sentimento é sempre o mesmo embora às vezes o coração possa ficar mais apertado com a passagem de alguns elementos.

Outra coisa que nunca muda é o sentimento de que algo mudou, de que existe alguma diferença; de uma semana para a outra a secção transformar-se e é aqui que eu me pergunto: como é que é possível estar no meu último ano de pioneira se ainda há pouco tempo carregava uma farinha com características minhas para a atividade e usava uma cauda e uma coleira com sininhos?!

É este sentimento que faz com que a despedida seja amarga deixando agora a responsabilidade de dar o exemplo e de mostrar o que é ser pioneiro aos novos elementos; é este o sentimento que faz também com que a despedida seja picante trazendo agora novas experiências e coisas para descobrir.

No mínimo, as despedidas que acontecem nas passagens serão um até já, um até daqui a um, dois ou três anos.

Para mim, o pior são mesmo as despedidas que acontecem a meio do ano, quando vemos um elemento a abandonar o grupo. Aí o meu coração fica despedaçado embora que "uma vez escuteiro, escuteiro sempre" mas, nestes casos, quem sabe se estes elementos irão voltar?

 
 
 

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