Marie Curie

Marie Skłodowska Curie foi uma cientista polonesa com naturalização francesa que conduziu pesquisas pioneiras no ramo da radioatividade. Foi a primeira mulher a receber um Prémio Nobel e a primeira pessoa e única mulher a ganhar o prémio duas vezes.

A família Curie ganhou um total de cinco prémios Nobel.

Marie Curie foi a primeira mulher a ser admitida como professora na Universidade de Paris. Em 1995, a cientista tornou-se a primeira mulher a ser enterrada por méritos próprios no Panteão de Paris.

Nascida Maria Salomea Skłodowska em Varsóvia, estudou na Universidade Floating onde começou seu treino científico.

Em 1891, aos 24 anos, seguiu a sua irmã mais velha, Bronislawa, para estudar em Paris, cidade na qual conquistou os seus diplomas e desenvolveu seu futuro trabalho científico.

Em 1903, Marie dividiu o Nobel da Física com o seu marido Pierre Curie e o físico Henri Becquerel. A cientista também foi laureada com o Nobel da Química em 1911.

As conquistas de Marie incluem a teoria da radioatividade, técnicas para isolar isótopos radioativos e a descoberta de dois elementos, o polónio e o rádio.

Sob a direção dela foram conduzidos os primeiros estudos sobre o tratamento de neoplasmas com o uso de isótopos radioativos.

A cientista fundou os Institutos Curie em Paris e Varsóvia, que até hoje são grandes centros de pesquisa médica. Durante a Primeira Guerra Mundial, fundou os primeiros centros militares no campo da radioatividade.

Apesar da sua cidadania francesa, Marie Curie nunca deixou sua identidade polonesa de lado. Ensinou as duas filhas a falar polaco e levou-as a visitar a Polónia; nomeou o primeiro elemento químico que descobriu de polónio, em homenagem ao seu país de origem.

Marie Curie morreu aos 66 anos, em 1934, num sanatório em Sancellemoz, em França, por conta de uma leucemia causadada pela exposição á radiação ao carregar testes de rádio nos seus bolsos durante a pesquisa e ao longo do seu serviço na Primeira Guerra, quando montou unidades móveis de raio-X.

#pioneiros